
TÁ TUDO CARO!
A gasolina está 7 reais, o gás de cozinha passa de R$120, os alimentos sobem a cada dia! Temos petróleo e a Petrobras, o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Bolsonaro nada faz sobre a disparada dos preços, deixa que a elite faça disso tudo negócios lucrativos para si. Eles lucram com o sufoco do povo! Bolsonaro aprofunda para o povo brasileiro a grave crise em que vivemos mundialmente. Por isso tirar ele do poder e combater suas ideias na sociedade deve ser uma prioridade. Para sairmos dessa crise, as eleições serão importantes, mas sozinha não resolverá nossos problemas, pois o governo que entrar vai assumir o país em meio a uma das maiores crises mundiais já vividas, se tornando assim inviável reproduzir a gestão de anos atrás. Por isso é urgente a reconstrução da nossa mobilização enquanto população brasileira. O que faz valer nossa voz é a força da nossa mobilização, é urgente reconstruí-la! Fora Bolsonaro, já! Só a luta muda a vida! A histórica desvalorização do magistério no nosso país se aprofunda com a crise em que vivemos e com o projeto de precarização da educação pública e formação da juventude, que vem sendo implementada pelos governantes. Leite/Ranolfo Vieira são um dos maiores defensores dessa política, tentou dividir a categoria ao reajustar o salário de uma pequena parcela enquanto a imensa maioria segue sem nada ou muito pouco. Além de mentir para a sociedade ao propagandear que nos deu aumento. Sendo que na verdade descumpre a lei ao não pagar o piso e sequer repôs a inflação, em tempos de subida galopante dos preços. Impõe 16 períodos de horaaula, nos sobrecarregando ainda mais e, desta forma atacando a qualidade da educação. Fora Ranolfo Vieira Jr. (PSDB) Basta de governos neoliberais! SÓ DE TRABALHO! Sindicato forte se faz com participação ativa da base da categoria! Faça parte dessa história de lutas! Filie-se ao CPERS! Com mais de 70 anos de história de lutas e conquistas, o CPERS-Sindicato é a nossa ferramenta para defender a valorização das educadoras e da educação pública. Num momento de intensificação dos ataques à educação, se faz ainda mais necessário nos unirmos participando ativamente das instâncias do sindicato, fazendo valer nossa voz.
NOSSOS DIREITOS SÓ A LUTA FAZ VALER! DIA 9 DE ABRIL TODOS E TODAS NAS RUAS PELO FORA BOLSONARO!

AUMENTO? SÓ DE TRABALHO!
A histórica desvalorização do magistério no nosso país se aprofunda com a crise em que vivemos e com o projeto de precarização da educação pública e formação da juventude, que vem sendo implementada pelos governantes.
Leite/Ranolfo Vieira são um dos maiores defensores dessa política, tentou dividir a categoria ao reajustar o salário de uma pequena parcela enquanto a imensa maioria segue sem nada ou muito pouco. Além de mentir para a sociedade ao propagandear que nos deu aumento. Sendo que na verdade descumpre a lei ao não pagar o piso e sequer repôs a inflação, em tempos de subida galopante dos preços. Impõe 16 períodos de horaaula, nos sobrecarregando ainda mais e, desta forma atacando a qualidade da educação.
Fora Ranolfo Vieira Jr. (PSDB) Basta de governos neoliberais!
NOSSOS DIREITOS SÓ A LUTA FAZ VALER!
Com mais de 70 anos de história de lutas e conquistas, o CPERS-Sindicato é a nossa ferramenta para defender a valorização das educadoras e da educação pública. Num momento de intensificação dos ataques à educação, se faz ainda mais necessário nos unirmos participando ativamente das instâncias do sindicato, fazendo valer nossa voz.
Sindicato forte se faz com participação ativa da base da categoria! Faça parte dessa história de lutas! Filie-se ao CPERS!
Organize sua revolta. Conheça o Alicerce. Lute com a gente!
Somos uma organização política composta por trabalhadores, juventude e movimento negro e popular. O que nos une é a necessidade de refletir e enfrentar coletivamente os problemas que vivemos. Lutamos “por um mundo em que sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres” (Rosa Luxemburgo) .
(DE)FORMA DO ENSINO MÉDIO
Como todo ano, o governo Leite/Ranolfo Vieira (PSDB) ataca a Educação Pública e os trabalhadores em Educação. No dia 30 de dezembro 2021, impôs de forma arbitrária, através de decreto, a Matriz Curricular do Novo Ensino Médio e Fundamental, aprovada a nível federal pelo governo Bolsonaro (PL).
Em análise preliminar essa matriz curricular é o que já vem sendo denunciado, o aprofundamento da desigualdade na educação, já que disciplinas e conteúdos essenciais serão retirados e/ou diminuídos, com consequente prejuízo nas provas do ENEM e vestibulares, além da maximização da formação de mão-de-obra barata para um mundo do trabalho cada vez mais precarizado, sem direitos e salários baixos. E na perspectiva de classe, aumenta a alienação, já que componentes importantes para uma formação crítica também sofrerão perdas e/ou exclusão. Sem falar na perda de carga horária de milhares de trabalhadores em educação. Já não é a primeira vez que o RS encara uma reforma do Ensino Médio. Em 2014 os estudantes se uniram ao magistério na construção de uma grande luta contra o Ensino Médio Politécnico, chamada pelos estudantes de POLITRECO. A grande mobilização fez o governo Tarso recuar, derrubando o esvaziamento do currículo, que na proposta do governo era de ir retirando a carga horária das disciplinas básicas ao longo dos anos (abarcando 75% do currículo no 1º ano, 50% no 2º e apenas 25% no 3º).
No período do governo Temer (MDB), houve uma onda de ocupações de escolas em vários estados contra a Reforma do Ensino Médio, força estudantil que fez recuar a sua implantação. Agora a Reforma é ainda mais devastadora e abrangente, por novamente ser uma lei federal. Precisamos nos unir novamente para construir uma forte luta a nível federal, enraizada em cada comunidade escolar, abrindo espaço para o protagonismo dos estudantes para, novamente, derrubarmos mais essa grave (contra)reforma.
NÃO SE ACABA A PANDEMIA POR DECRETO
Leite/Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) seguem negligenciando a pandemia, agora através da tentativa de desobrigar o uso de máscaras para crianças de 5 a 11 anos, faixa etária com menor cobertura vacinal completa (apenas 12%). Decisão tão absurda que acabou barrada na justiça. Mas seus comparsas de política anti-povo vem conseguindo aprovar a desobrigação do uso de máscara em lugares fechados.. Liberar geral!
Em POA o prefeito Melo aprovou a desobrigação do uso de máscara em local fechado, e essa decisão já repercute no aumento da taxa de contaminação entre alunos, professoras e funcionárias. É preciso estar atento! A máscara é a principal barreira contra o vírus. Que os governos cumpram seu papel de gestores e trabalhem para incentivar a vacinação, e não para ficarmos a mercê da contaminação.


REINTEGRAÇÃO JÁ DAS EDUCADORAS CONTRATADAS DO ESTADO NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Leite/Ranolfo Vieira, com suas políticas de destruição da escola pública gaúcha avançam sem parar. Em seu quarto ano de governo, gasta com propagandas que vendem a ideia de solução dos problemas, que sabemos serem absurdamente mentirosas!
Após 3 anos de atraso e parcelamento de salários, somente às vésperas das próximas eleições os pagamentos são feitos em dia. Porém, não foram pagos os dias de greve recuperados, os salários das aposentadas segue sendo confiscado todos os meses e vários direitos foram extintos com o Pacote de Morte aprovado pela Assembleia Legislativa em 2019. Desde então, as educadoras pagam seus subsídios com o próprio salário. E, agora, a mentira é que o governo está pagando o piso salarial — não pago por nenhum dos governos desde a aprovação da Lei, em 2008 — com a manobra de atribuir um “reajuste” pago, novamente, pelas próprias trabalhadoras em educação.
Nos últimos meses, foram demitidas mais de 140 educadoras contratadas — professoras, cozinheiras, funcionárias de limpeza, etc. Alguns núcleos da região metropolitana organizaram uma manifestação em frente à SEDUC para exigir a REINTEGRAÇÃO JÁ e pautar uma política de defesa desse setor frágil da categoria, que a cada final de ano ou mudança no quadro das escolas vive a tensão do desemprego. Lembramos que isso já havia ocorrido também quando, no início do governo, Leite demitiu colegas em licença saúde, e agora retirou o direito de FJM (falta justificada) das contratadas!
Mobilização, organização e luta
O Cpers precisa de uma política permanente para essas colegas, que tocam o dia-a-dia nas escolas de igual para igual com quem é concursado, que vá além da mera defesa de realização de concurso público.
A bagunça promovida pela SEDUC de Raquel Teixeira com a implementação de mais uma etapa da Reforma do Ensino Médio somente agrava essa situação. Com a redução de carga horária e extinção gradativa de disciplinas do currículo, vai piorar o quadro alarmante de destruição da formação às novas gerações de estudantes nas escolas, que aprendem cada vez menos e com menos qualidade. Além disso, educadoras ficam com suas jornadas reduzidas, obrigadas a cumprirem horários em mais escolas, assumirem funções sem a devida preparação, o que aumenta os problemas, longe de resolvê-los.
Somente do ponto de vista dos governos, aliados dos ricos e poderosos, a solução é boa: precarização maior, piora da qualidade da escola pública e desinteresse crescente da maioria da população e de educadoras pela escola pública. Mas para quem dela depende para trabalhar ou estudar, a situação está cada vez mais difícil. Somente a mobilização, organização e luta por nossas próprias mãos pode garantir um futuro melhor na escola pública. Educadoras, estudantes, familiares e toda a sociedade precisam se unir para tocar em frente um projeto de educação que atenda aos seus próprios interesses.
CARTA À SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO RS, RAQUEL TEIXEIRA
Sra. Secretária de Educação, vimos por meio desta acrescentar elementos fundamentais para compreender a educação pública no RS, que ficaram de fora da sua análise na formação das profs neste início de ano letivo.
Primeiro é preciso dizer que não existe educação de qualidade sem falar nas condições de trabalho do professor, e sobre esse tema a sua gestão tem sido especialmente cruel. Ao criticar as aulas expositivas que não atraem a atenção dos alunos, omite a sobrecarga de trabalho a que estamos imersas e desta forma culpabiliza as educadoras pela baixa qualidade do ensino.
Como nos dedicarmos a elaborar aulas diversificadas quando o nosso mísero salário nos obriga a encarar jornadas de 40 e muitas vezes até 60 horas de trabalho semanais para conseguir sobreviver, divididas em 3 a 4 escolas que se localizam até em municípios diferentes, que se encontram sem estrutura básica como internet de qualidade, laboratórios, materiais didáticos etc? Sobrecarga esta que aumentou durante a sua gestão, através da imposição de tarefas no ensino remoto e híbrido, e agora com o desrespeito à hora atividade, ignorando que precisamos de tempo para estudar e elaborar nossas aulas, e com a implementação dos bimestres, mais tempo para a burocracia, menos para o planejamento para a sala de aula e menos conteúdo, o básico.
Segundo, o atraso da escola em relação à sociedade não se refere diretamente às aulas ultrapassadas que a senhora busca constantemente relacionar, mas sim a um projeto de educação que há muito tempo vem sendo implementado e, na sua gestão, foi intensificado: precarizar o ensino para mercantilizar a educação. Somos constantemente podados de participar das decisões sobre os rumos da educação, os projetos que construímos juntamente com os alunos são cortados. Como inovar se somos constantemente silenciados pela mantenedora? Tudo nos é imposto, mas na hora de apontar o erro são sempre as educadoras o alvo. Não existe educação sem os educadores, sem a nossa participação. Não somos escutados. Tudo vem pronto.
Terceiro, é fato que a juventude vem cada vez mais evadindo da escola, e isso tem relação não só com o ensino mas também com a realidade social dos nossos alunos, com a falta de condições para acessar o ensino remoto durante a pandemia e a grave crise social que vivemos e se aprofunda com as saídas neoliberais intensificadas pela sua gestão. A piora na condição de vida das famílias acaba jogando o jovem para o mercado de trabalho cada vez mais cedo, trabalho esse precário e sem direitos. Frente a isso seu discursos tenta nos fazer acreditar que o jovem demanda uma formação que dialogue com este mercado de trabalho precário, sem direitos, jogando essa formação desde cedo para a esfera privada, para a Fundação Lemman, Iungo, Instituto Réuna, Instituto Airton Senna, Fundação Itaú, Fundação Roberto Marinho e SEBRAE (Sistema S), fazendo da educação pública um grande negócio para alimentar os lucros de grandes corporações. Vemos a crise atingindo diretamente os setores privados da educação: o objetivo do governo é salvá-los, injetando dinheiro público nessas instituições, ao invés de investir na escola pública.
E quarto, essa lógica do “accountability” com uso de avaliações, exclusivas de matemática (cálculo) e português (alfabetização), serve para maquiar indicadores com bons resultados ou se forem ruins, culpar os trabalhadores pelo fracasso, ou seja, tais mecanismos institucionais não são para orientar a secretária, para melhorar sua gestão, mas sim para isentar-se da responsabilidade que suas políticas efetuam. Torna-se uma forma de desviar o retrato da precarização das condições de trabalho que promove sobre os educadores. No popular, para tirar a responsabilidade do governo e jogar para os professores e funcionários a suposta “culpa” dos maus resultados.
Defendemos e acreditamos que a saída para a juventude é a educação pública e as ocupações de escola pelos estudantes em 2016 mostraram exatamente isso. A juventude demanda uma educação que auxilie na resolução dos seus problemas reais, como o desemprego, a fome, a violência urbana, o racismo, o machismo, a LGBTQIA+fobia, compreender o mundo para mudá-lo.
E o discurso e narrativa não batem, se precisamos qualificar o ensino, como vocês pensam em fazer isso retirando direitos das educadoras e esvaziando o currículo de disciplinas epistemologicamente fundamentadas passando essa carga horária para um “coach” que de fundo traz fortemente a ideologia do “salve-se quem puder”? A verdade é que a “preocupação” com a formação da juventude é usada como uma oportunidade de fazer negócios altamente lucrativos com o ensino de uma geração inteira, preparando-a para se moldar, e não compreender e mudar.
Sra. Secretária, uma formação pedagógica que não pressupõe diálogo, troca, ensino-aprendizagem não permite avançar nenhum projeto que se pretenda superador das dificuldades que enfrentamos. A mera exposição de projetos que, no fim, são a imposição de uma visão unilateral não nos interessa. A Senhora já demonstrou não conhecer a realidade da escola pública gaúcha, vide suas declarações públicas de não saber que havia uma escola (aliás, a mais antiga formadora de educadoras do país em atividade!) onde o governo pretende fazer um museu e entregar para a uma fundação privada. E, pelo visto, as manifestações no “chat” virtual serão simplesmente ignoradas, lamentavelmente.
Chega de sufoco nas escolas! Precisamos de projetos para a solução do apagão educacional aprofundado pela pandemia de Covid-19. Nossa juventude carece de uma formação crítica que a auxilie a compreender e intervir na realidade, com mais conhecimentos clássicos e vinculados à realidade. Extinguir disciplinas do currículo não é o caminho.
Nossas educadoras precisam de condições dignas de trabalho e remuneração que as permitam ensinar e aprender com qualidade. Não à privatização! Recursos públicos para a Escola pública JÁ! Revogação JÁ da Reforma do Ensino Médio! Fora Raquel Teixeira! Fora Ranolfo Vieira!